Visitando o clássico Mont Saint-Michel
Inicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
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Continuando nossos roteiros a pé por Paris, vamos conhecer o menor de todos os arrondissements da cidade, o 2° arrondissement. Embora não seja a casa de muitos monumentos e museus do eixo turístico clássico, o bairro é muito bem servido de bares, teatros e galerias, tendo uma noite agitada e super frequentada.
Outro ponto forte é a arquitetura. Ele é cheio de passagens, que foram construídas entre os anos 1820 e 1840, que servem de corredores entre uma rua principal e outra, abrigando lojas, galerias, restaurantes e caves com muita história para contar.
Além disso, a região da Bolsa de Valores possui um mix arquitetônico muito especial, com prédios que lembram o Flat Iron de Nova York, construídos no início do século XX, quando as grandes empresas têxtil e a imprensa cresceram no país.
Então vamos ao nosso roteiro. Lembrando que disponibilizo aqui uma rota a pé feita pelo Google Maps. Ao clicar em “mais opções” que está no canto superior esquerdo do mapa, uma nova janela do navegador da internet será aberta e se você estiver usando um smartphone, aparecerá a opção de abrir no aplicativo do Google Maps. Selecione essa opção e tenha o mapa off-line a sua disposição! Alors, c’est parti?
Descendo na estação de metrô Bonne Nouvelle (linhas 8 e 9), seguimos pelo Boulevard de Bonne Nouvelle, via pela qual andaremos por calçadas largas, arborizadas e cheias de lojinhas de marcas locais.
Do seu lado direito, estará o Théâtre du Gymnase Marie-Bell, que por fora você não dá nada, mas por dentro é daqueles teatros antigos, estilo arena, com decoração em dourado e veludo vermelho. E o mais interessante: tem um restaurante terraço, aberto para todos.
Um pouco mais adiante, a sua esquerda o Grand Rex! Cinema com nada mais nada menos que 2800 lugares, inaugurado em 8 de dezembro de 1932. Depois de ser utilizado na segunda guerra mundial pelos alemães, em 1950 o cinema-teatro retornou com grande força recebendo grandes estrelas e filmes. A Grande Salle é simplesmente linda e vale a pena tentar uma sessão com pipoca nesse cine-teatro.
Fonte: Wikimedia
No meio do seu caminho tem uma Croissanterie. Aquela pausa estratégica para um petit goûter, afinal se aqui não tiver um lugar para comer um bom croissant com café não seria eu quem escreveria 😀
Nosso próximo destino é o Museu de Cera, o Musée Grevin. Siga reto pelo Boulevard de Bonne Nouvelle ~ que nessa altura da rua mudou o nome para Boulevard Montmartre ~ e o museu estará à sua direita, ao lado do Café Oz, cuja fachada é peculiar e vale uma foto da categoria “Paris Insolite”. Ah e ps! Anote na agenda para ir com os amigos de noite, para um bom happy hour.
E aqui vamos virar à direita em uma das grandes peculiaridades do 2° arrondissement: as passagens! Ruas cobertas, cheias de lojinhas com arquitetura do século XIX, estas passagens são o charme do nosso roteiro.
Ao lado da entrada principal do Musée Grevin há a Passage Jouffroy. Fiquei encantada logo quando entrei. O que mais me chamou atenção foi uma loja de miniaturas, com peças perfeitas para montar uma Casa cor edição casinha de bonecas. Além disso, uma livraria/sebo onde você encontra livros preciosos por um preço camarada.
Entrada “Passage Jouffroy”, ao lado do Musée Grevin
Na galeria: Detalhes da loja La Boîte à Joujoux, Saída do Musée Grevin e corredor da Livraria.
Volte por onde você entrou para irmos à outra passagem, a Passage des Panoramas. Veja que a passagem fica abaixo de um prédio (é aquela entrada entre a Flam’s e a Detengo). Acho fantásticas essas construções <3.
Ao lado dessa passagem há um restaurante no formato de vagão de trem, com decoração britânica mas cuja especialidade é pizza! haha
Restaurante Victoria Station. Hambúrgueres, pizzas, e massas, servidos ao estilo de um trem britânico ¯\_(ツ)_/¯
Nas fotos, o interno da passagem Panoramas.
Seguimos pela Rue Vivienne até chegar na Bourse de Paris. Construção emblemática, de 1826, também conhecida como Palais Brogniart, onde hoje funciona como espaço para conferências e eventos, o Euronext. Infelizmente, visitas não são mais permitidas.
Essa esquina da bolsa de valores é um paraíso arquitetônico. Além do Palais, temos a France Presse, sede da Agence France Presse ~uma das maiores agências de notícias do mundo. Na frente tem uma Maison Kayser, perfeita para uma pausa gourmande. E no fundo, quase que no meio da rua aquele prédio que comentei acima, que lembra o Flat Iron, construído na bifurcação da rua.
Continue reto na rue Vivienne até avistar à sua esquerda a passagem Galerie Vivienne, uma das mais belas passagens cobertas da cidade. Aproveite para apreciar com calma e viver a cidade como um local, e se o momento pedir, tome um vinho e almoce por ali mesmo.
Interno da Galerie Vivienne. Com as luzes de Natal, ficou ainda mais mágico
Vamos sair da galeria na Rue des Petits Pères, contornamos o Hotel Tubeuf e o grande prédio do Cabinet de Médaille,
Vire à esquerda na Rue Rameau para atravessar mais uma passagem, a Passagem Sainte-Anne que culmina na bela Passage Choiseul, que tem saída na Rue Saint-Agostin. Veja na galeria as belezas escondidas. Para mim é isso que é Paris <3
Editar essas fotos me fez reviver, sentir cada aroma… Dia maravilhosos de passeio!
Vá até o cruzamento com a Rue Réaumur, e siga reto toda vida, passando novamente pela praça da Bolsa de Valores, revendo as belezas arquitetônicas do 2° arrondissement, como o bâtiment n° 124 Rue Réaumur, construído em 1905 por Georges Chedanne (o mesmo arquiteto da Galeria Lafayette), até chegar na esquina da Rue d’Aboukir onde seguiremos por alguns metros para conhecer a casa do botanista francês Patrick Blanc.
Vire na Rue des Petits Carreaux e siga por uma pequena “passage pietonés”, uma rua de pedestre, desta vez descoberta e passando por vários bares e restaurantes, para chegar na Passage du Grand Cerf, que de beleza fica párea com a Galerie Vivienne.
Passage du Grand Cerf <3
A Passage du Grand Cerf é encantadora. Como fui em janeiro, a decoração de Natal estava por lá e deixou tudo muito mais belo. Ah e segura o bolso porque tem cada lojinha fofa <3 e não deixe de visitar o restaurante Le Pas Sage. Design moderno, clean e muito aconchegante.
Saimos na rue Saint-Dennis e seguimos reto para o fim do nosso roteiro pelo 2° arrondissement. Depois de caminhar uns 200 metros, você avistará o arco da Porte Saint-Denis aos fundos e caminhe reto até ele.
Voilà, chegamos no nosso ponto final, na linha de metrô Strasbourg – Saint-Denis (linhas 4, 8 e 9), para você voltar para sua casinha de férias ou continuar com outros roteiros como este pelo primeiro arrondissement, ou pelo bairro de Montmartre, pela Rue Mouffetard…
E aí gostaram do nosso segundo roteiro?? Saiba que ele também pode ser feito de bike! Ah e quando fizer o passeio, conta aqui depois o que achou e compartilhe suas fotos! Use a hastag #ohlalaAmei no Instagram ou Facebook que vou amar acompanhar seu trajeto.
Ah e já conhece nosso canal no Youtube?
Bisous,
Dani.