Visitando o clássico Mont Saint-Michel
Inicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
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Andar por Paris é uma das grandes atrações da cidade. Não conheço outra melhor pra fazer isso que a capital francesa. Visitar paris a pé é descobrir em cada canto uma novidade, uma loja de artes/souvenirs/gastronomia local, ver paisagens incríveis e absorver história e cultura.
O trajeto foi pensado para você conhecer Paris a pé ao estilo “flanneur” (leia |flãnéRRR|). Flanar por Paris significa caminhar sem compromisso, apreciando cada canto e mudando o rumo para a direção que o seu coração fala. No final de cada roteiro falarei da estimativa de tempo para completá-lo ~andando bem lentamente ~ e quantos KM de caminhada dará, além de quais pontos turísticos estão no meio do caminho.
E aí cabe a você escolher se faz o roteiro inteiro, se anda só por uma parte, se faz de bike (excelente opção, aliás), se divide em dois ou mais dias… E principalmente: se vai direto para outros arrondissements! Esse é só o primeiro dos roteiros, farei um para cada região ♥
Alors, c’est parti!! No mapa abaixo você confere o trajeto. Clicando no escrito “Mais opções” o mapa abre em outra janela, direcionando para o site do Google Maps onde você pode imprimir ou salvar em pdf. Quem abre do celular, clicando em “Mais opções” ele abrirá uma janela no navegador e vai te perguntar se quer abrir no aplicativo. Escolha essa opção, pois assim você terá seu mapa OFF LINE e ainda com a bússola indicando certinho a direção que você está X o trajeto feito.
Primeiro Mapa:
Começamos pelo limite entre o primeiro e o quarto arrondissement, e o nosso ponto de partida é o metrô Pont Neuf, linha 7. Chegando à superfície, onde o Quai de la Mégisserie mudará de nome para Quai du Louvre, você verá já os cais que contornam o Sena. Atravesse a rua e ande com o Sena ao seu lado, passando pela ponte mais antiga da cidade: Pont Neuf.
Pont Neuf (leia |põn – nêf|) significa ponte nova, mas que de nova não tem nada, afinal foi inaugurada em 1607. Mas como era uma arquitetura nova, diferente do estilo medieval que prevalecia na época, o adjetivo “Neuf” foi dado então para distinguir esta construção das outras.
Fonte: Flicker
Caminhando às margens do Sena, você será acompanhado pelos Bouquinistes de Paris (leia |bukinist dê Paríi|), que são os vendedores de livros, souvenirs, affiches e telas com paisagens típicas da cidade. São mais de 900 bancas ao longo das margens do Sena e cada livreiro, desde 1993, é registrado pela prefeitura de Paris.
Vamos caminhar até a próxima ponte, a Pont des Arts, onde tinham os famosos cadeados. Em frente a ponte está um dos pavilhões do Louvre. E foi dele que tirei a foto abaixo, onde podemos ver a ponte inteira e o prédio do Instituto de França, com a cúpula do Collège des Quatre-Nations.
Atravesse a ponte, em direção à cúpula, tire uma foto do Sena e suas pontes, principalmente a “ponte nova”, vire à esquerda e continuamos nosso passeio, andando ao longo do Sena Rive Gauche (margem esquerda do rio), com o Instituto ficando à sua direita.
Após passar a Monnaie de Paris (museu de arte contemporânea) cruzamos a Pont Neuf, e agora vamos virar à segunda direita na rua Henri Robert, que nos levará à Place Dauphine, onde a última cena do filme “Como eu Era Antes de Você” foi filmada.
O restaurante onde a personagem tomou seu café da manhã estará à sua direita. Aproveite para tirar fotos bem bucólicas e clássicas, tomando um expresso/água/suco e aproveitando para descansar as perninhas.
Contorne pela direita o prédio que estará no final da praça. Esse prédio é um dos batiments do centro cívico da cidade, digamos assim. Nele funciona a Repartição Pública Federal, o Departamento da Polícia, o Fórum Municipal, a Conciergerie e até a Suprema Corte. Mas no meio dele tem um tesouro escondido…
Depois de passar por todos os carros estacionados da polícia de Paris, você chegará no cruzamento do Boulevard du Palais. À sua direta estará a ponte Saint-Michel, mas você vai virar à esquerda, contornando ainda o batiment central. A Sainte Chapelle estará no meio do prédio.
Continuando, siga reto até chegar na ponte Au Change. Nessa esquina tem um relógio com detalhes azuis e dourados, fincado na parede da Conciergerie que vale foto!
Da ponte você avistará um monumento na praça que fica em frente ao Teatro da Cidade, vamos reto até avistar a Tour Saint-Jacques, um campanário do ano 1509, construído na primeira praça da cidade. Ele marca também o início do 4° arrondissement, que estará à sua direita.
Passando a Torre Saint-Jacques, vire à esquerda na Rue de Rivoli. Aqui temos um comércio bem servido! Você encontrará lojas como GAP, Éram, Marionnaud, Zara, Levis e até C&A!
Viramos à direita na Rue du Pont Neuf e em seguida à esquerda na Rue Saint-Honoré. Aqui você verá uma estrutura moderna indicando a entrada do Forum des Halles, um dos centros comerciais com mais cara de shopping brasileiro que Paris terá.
O primeiro trecho da Rue Saint-Honoré é cheio de boulangeries e pâtisseries de bairro. Uma sugestão bem gourmandise: entre em cada uma e prove as especialidades da casa 😀
Após 10 minutos de caminhada reto na rua Saint-Honoré, chegamos na Comédie-Française.
A Comédie-Française (metro Palais Royal – Musée du Louvre, linha 1 ou linha 7) faz parte do patrimônio estatal francês, é um dos únicos teatros que têm uma companhia permanente de atores e espetáculos quase que diários.
Construído em 1630, a sala Richelieu já foi cenário para vários filmes franceses e hoje é aberta ao público para visitas. As visitas guiadas acontecem somente sábado e domingo, às 11h da manhã, e o bilhete custa 12€ a inteira e 8€ a meia.
(tive que dividir porque há um limite de “destinos” que posso inserir no roteiro)
Segundo mapa:
Seguindo caminho! Da Comédie Française, seguimos pela Avenue de l’Opéra. Uma via larga, cheia de lojas e movimento, representando o dia a dia parisiense. Aqui tem Monoprix (supermercado ótimo para comprar lanchinhos de consumo imediato e barato) e Camaïeu, uma marca francesa de roupas femininas com preços MA-RA-VI-LHO-SOSSS. Ainda nesta avenida, você vai avistar o Palais Garnier no fim. Mas segure a vontade de ir até lá! Ele entra em outro roteiro 😉. Agora vamos virar à esquerda na rua Gomboust, onde em uma esquina tem Starbucks e noutra a loja da Reebok.
Na Rue Gomboust tem uma Boucherie (leia |buxêrí|) típica francesa. Para os chefes de cozinha (e carnívoros rs) será a Meca! Esse açougue tem nada mais nada menos que 104 anos. Se Olivier Anquier pudesse dar um palpite aqui nesse roteiro, tenho certeza que o açougue Le Coq Saint-Honoré não ficaria de fora! Para quem não é amante das carnes, o espaço também vende frutas e legumes.
Após passar por essa petite rue, chegamos na Place du Marché Saint-Honoré, onde às quartas e sábados acontece uma feirinha de rua. Mas aqui também vamos encontrar um restaurante que também é centenário: Maison Pradier. No seu endereço da Saint-Honoré, a loja tem todo um toque moderno e serve delícias da boulangerie (pães, sanduíches) e pâtisserie francesas, assinados pelo grande chef boulanger Guy Savoy. Mais uma parada gastronômica… acho que é o meu ascendente em Touro que está planejando esse roteiro eihn!
Viramos à esquerda na rua Danielle Casanova e depois a primeira a esquerda para chegarmos na Place Vendôme.
Esta praça é uma das mais luxuosas de Paris, não somente pela arquitetura tombada como patrimônio, mas pelas lojas e hotéis que ali estão. O Hotel Ritz fica nesse endereço assim como grandes joalheiras de luxo como Chanel, Rolex, Cartier fazem da Place Vendôme seu endereço fixo até hoje.
Atravessamos a praça para continuar nossa jornada da moda e grandes marcas pela rue Saint-Honoré. Sim, a mesma pela qual já passeamos antes, mas agora ela começa a ganhar um pouco mais de charme e devido as lojas da praça Vendôme, aqui encontraremos as maiores marcas de luxo em um só endereço, com vitrinas e arquiteturas que encantam. As lojas que estarão no seu caminho (por ordem): Omega, Armani, Zara, Hublot, Longchamp, Max Mara, Valentino, Tory Burch, Michael Kors. Na esquina que tiver a loja Wempe, vamos virar à esquerda, na Rue Royale, para seguir até a Place de la Concorde.
Curiosidade: Foto tirada às 23h45 de um dia de julho, alto verão ♥
A Place de la Concorde marca o início da Champs-Élysées e o início/fim do Jardim das Tulherias. Quase reta final do nosso passeio! O caminho descrito no google maps é pela Rue de Rivoli, mas isso é porque ele não consegue fazer o caminho por dentro do Jardim.
Você pode/deve entrar pelos Jardins. A vista que você terá do alto será da linha reta da Champs-Élysées e do Museu do Louvre, conhecido como o grande eixo histórico de Paris, que indica desde a primeira batalha vencida pelo país com o arco do Carrossel do Louvre, passando pelas vitórias de Napoleão com o Arc de Triomphe e terminando no Arche de la Défense, que marca o fim da 2ª guerra mundial.
À sua direita estará o Museu de l’Orangerie, onde você pode conhecer as telas originais de Monet que representam seu belo jardim. E à sua esquerda, bem no meio do jardim, um grande portão à esquerda que dará acesso direto à Angelina, uma confeitaria deliciosa (comida, de novo!! haha).
Seguindo reto teremos o ícone máximo do primeiro arrondissement: o Museu do Louvre.
E aqui terminamos nosso roteiro a pé pela primeira região de Paris, passando por prédios e construções centenárias, ricas de história e que sobrevivem até hoje, mostrando o casamento perfeito entre o antigo e o novo.
Fez o roteiro ou tem alguma dúvida? Deixa nos comentários! Adoro ouvir a história de vocês 😀
Bisous,
Dani