Visitando o clássico Mont Saint-Michel
Inicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
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O que essas três palavras têm em comum? Eu posso te dizer que elas vão te ajudar a aprender francês. Eu quero contar hoje para você de um novo modelo de restaurante que foge da normalidade e surgiu de um trabalho de uma mulher que desafiou os padrões da sociedade. E o vinho, Robinson? Se tem uma coisa que não pode faltar em nenhum restaurante francês é o vinho, poderia dizer que é um item obrigatório em qualquer carte.
Um dos pontos mais fortes da França com toda certeza é sua culinária e poderíamos passar horas aqui recomendando e discutindo os restaurantes estrelados do guia Michelin, até mesmo as novas descobertas dos 50 melhores do mundo. Entretanto, hoje eu quero trazer a história do Le Reflet.
Flore Lelièvre, atual CEO e idealizadora deste projeto incrível. Uma mulher que desafiou todos os padrões sociais e acreditou no seu projeto, o que ele tem de tão especial? Todo o restaurante é adaptado para os portadores da trissomia 21, também conhecido como Síndrome de Down. A ideia surgiu a partir de um projeto de arquitetura que Flore estava envolvida e o seu irmão que é portador da doença a auxiliou em todo o processo.
Assim começava a surgir a primeira unidade do Le Reflet no coração de Nantes, essa cidade que é localizada au nord-ouest (leia /nórruést-/ ) da França. Para exemplificar o grande propósito de Lelièvre, ela mesmo comenta que o seu objetivo era:
” J’ai présenté cette idée, qui était utopique pour certains : créer un lieu qui, de par son architecture et son design d’objets pourrait s’adapter à des personnes comme mon frère, pour qu’elles puissent travailler comme tout le monde “
O empreendimento é tão disruptivo por unir uma mulher que está em ascensão no mercado gastronômico, na França, e tem como um dos requisitos que os seus colaboradores sejam portadores da síndrome de Down. Como disse a própria CEO.
“Ce restaurant qui sert des plats fait-maison et qui fonctionne au maximum en circuit court, est connu pour son équipe composée de 7 personnes porteuses d’une trisomie 21, qui travaillent en cuisine, en salle, à l’organisation et à la gestion du lieu, avec quatre encadrants.”
Pelo andar da carruagem o restaurante está se expandindo e recentemente abriram uma unidade na cidade luz. Acreditamos que esse tipo de inciativa vai inspirar muitos outros empreendedores e destaca ainda mais a discussão de um assunto que muitas das vezes é negligenciado. A própria CEO comenta que é uma vitória poder ter um endereço para chamar de seu em Paris.
“« Cette ouverture parisienne est une jolie réussite », se félicite Flore Lelièvre. « A l’époque, des gens disaient à Flore qu’elle n’y arriverait jamais. Comme quoi il ne faut jamais écouter les gens », souffle-t-on dans ce nouvel établissement de la capitale.”
Endereço: Le Reflet, 11 rue de Braque 75003, Paris.
Horários: Lundi: Fermé; Mardi – Mercredi: 12h00 – 14h00; Jeudi – Vendredi: 12h00 – 14h00 et 19h30 – 22h00; Samedi: 19h30 – 22h00; Dimanche: Fermé.
Confesso que procurei muito no site do restaurante sua carta de vinhos, mas tenho certeza que eles servem vinhos excelentes. Agora chegamos a um assunto que acredito que muitos preferem degustar do que ler, certo? Posso dizer que me incluo nessa categoria, porém tenho gostado cada vez mais de aprender sobre vinhos.
Vamos unir vinho ao aprendizado de francês? Um dia desses nos deparamos com um artigo muito bem escrito que nos ensinou muito sobre como degustar de forma correta e até mesmo quais são os tipos de uvas mais produzidas. Como comentaram:
“Deuxième cépage le plus planté dans le monde, le cabernet sauvignon s’est d’abord fait un nom grâce aux Grands Crus du Médoc, à Bordeaux.”
Com o título de segunda maior produção do mundo o Cabernet Sauvignon é tão cultivado devido a algumas características, sendo elas:
“Le cabernet sauvignon a la particularité d’être facile à cultiver. Pour résister au gel, ce cépage apprécie les sols de graves (mélange de sable et de gravillons) présent sur la rive gauche bordelaise.”
Por apresentar características como de fácil cultivo e resistente a geadas (não é gel pessoal, atenção ao falso cognato aqui). Uma das dicas que deixo aqui para vocês é pesquisarem a harmonização com as comidas e depois testar, é uma experiência incrível. É muito válido aprendermos alguns vocabulários desse tema tão importante, não?
Apresentamos um exemplo sensacional da idealizadora e CEO de um restaurante disruptivo e para juntar um tema que deveria ser muito mais presente no nosso dia a dia que é a representatividade da mulher. Comemoramos o dia internacional da mulher em 8 de março como assunto da nossa newsletter que apresentou uma manifestação diferente.
Muitos se lembram do icônico cartaz e foi justamente assim que todas essas mulheres se vestiram. O grande flash-mob fez uma paródia da música “À cause des garçons” e a letra da música foi:
“À cause de Macron
C’est la chute des pensions
Pour Fatou et Marion
A cause de Macron
Grandes perdantes nous serons
Faut tout le dire sur quel ton?!”
Nós do Oh lala, Dani não sabíamos que a personagem emblemática da luta dos direitos das mulheres veio de uma outra música, dessa vez americana, e que ainda a personagem criada tinha um nome. Entretanto, o objetivo era valorizar todas as mulheres que foram pra o front das fábricas após a segunda guerra mundial.
A música em si valoriza o trabalho das mulheres, como no trecho “elle écrit l’histoire, travaillant pour la victoire”. A sua tradução seria: “Ela faz história, trabalhando pela vitória”. Podemos ver essa explicação em francês no seguinte trecho:
“En reprenant une figure emblématique, Rosie la riviteuse […] d’une affiche qui a été dessinée par un publicitaire américain en 1943 […] L’idée était d’inciter les femmes à donner tous ce qu’elle pouvaient dans leur travail car les hommes était partis en combat […] c’était plus l’idée de leur dire travailler beaucoup.”
Se tem uma coisa que nós brasileiros gostamos são os memes, certo? Foi justamente por causa deles que o cartaz se tornou extremamente popular e a internet conheceu essa figura icônica, tão importante no empoderamento feminino.
” Avec Internet et là, elle va de petit à petit se diffuser, se transformer, devenir ce qu’on appelle un meme. Et évidemment que ça a totalement contribué à la notorieté de Rosie […] tout le monde la reprend et tout le monde la met un peu à sa sauce.”
A historiadora utilizou aqui uma expressão muito interessante: “mettre un peu à sa sauce”. Você gostaria de arriscar o que seria? Fica tranquilo que eu te ajudo, ela quis dizer algo como “deixar um toque seu”.
“[ les manifestantes] Totalement deguisées avec juste un ajout des gans de vaisselle jaunes pour dire auh auh on fais la vaisselle, on en fait toute la journée.”
“C’est pas la première fois […] mais c’est vrai que celle-là a été spetaculaire, sur la voie publique […] les gens aplaudissaient dans la rue […] un icone a la quelle on s’attache. pour quelqu’un qui est née en 1943, c’est incroyable.”
Para terminar, a historiadora nos diz o quão incrível é ter um ícone, um personagem, que nasceu em 1940 e até hoje, 80 anos depois, continua representando e marcado a história. Como ela disse: c’est incroyable (leia /sé ancRoiábl-/).
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Agora quero saber, qual foi o aprendizado que trouxe o #fatorohlala pra você? Compartilha com a gente! Adoramos ouvir sua opinião.
Créditos para a foto de capa: Library of Congress on Unsplash. A foto mostra A fotografia mostra o apoio e trabalho da ativista Flora Dodge “Fola” La Follette (1882-1970), a reformadora e missionária social Rose Livingston e uma jovem grevista durante uma greve de roupas na cidade de Nova York em 1913.