Visitando o clássico Mont Saint-Michel
Inicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
Saiba maisInicialmente, era relativamente modesto para os padrões da época. Mais tarde, seu filho Luis XIV ampliou e aprimorou o edifício e, finalmente, transferiu a corte para seus domínios..
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Não é porque ele é um dos menores países do mundo que não deixa de ser um dos mais importantes (e lindos) da Europa. Quero te apresentar a Suíça, país que tem 4 línguas oficiais sendo uma delas o francês. Comentei antes sobre a Bélgica e o Canadá, países que fazem parte da francofonia, mas agora quero deixar uma sementinha da curiosidade em você para conhecer um pouco mais sobre a Suíça.
A Suíça é um país multifacetado e com paisagens incríveis. Nos seus 41.285km2 você encontra alpes e montanhas com “neve eterna”, lagos e canais em cidades que parecem ter saído de um cenário de filme, florestas com aparência de intocáveis acompanhadas de castelos de contos de fada.
Sem mencionar o que eu mais gosto em viagens: comida! Adoro conhecer receitas e curiosidades que as envolvem, pois sempre há uma história incrível por trás. E para bem entender a Suíça precisamos aprender um pouco mais sobe a divisão geográfica do país.
A posição geográfica do país favorece até hoje o intercâmbio cultural e linguístico. A Suíça é dividida em “cantões”, termo que foi usado na Idade Média e que designa até hoje as regiões do país. Mesmo antes do período medieval, os gauleses (povo de origem celta que deu origem à França) habitavam a região e com o passar do tempo, a cultura romana e germânica também chegou aos alpes.
E onde há fronteiras e ocupações há conflitos. Uma disputa de quem teria qual território levou a França, Alemanha e Itália a disputarem os cantões e inclusive a designar cada cantão como Estado soberano e independente.
Foi em 1848, após uma guerra civil, que a constituição federal suíça foi criada e estabelecida tal qual ela é hoje. E esse fator histórico é muito interessante conhecer, pois daí podemos entender as seguintes curiosidades sobre o país:
Eles não fazem parte da União Européia, apesar de manterem tratados e acordos de livre comércio e circulação;
A moeda local é o Franco Suíço – cotação média do ano de 2017 foi de 1 CHF = R$3,45
0,06% da população fala o Reto-romano, língua de raízes latinas e mantida por uma população considerada o menor grupo linguístico;
A denominação oficial da Suíça é Confederação Helvética e ela possui 3 planos políticos distintos, sendo um deles o de “cantões” onde cada dos 26 possuem uma constituição, leis, parlamento e tribunas próprios. Se no Brasil os sites terminam por BR, na suíça terminam por CH – tadam ;
É devido a essa divisão política que o país é conhecido pelas inúmeras sessões de votos. No âmbito nacional, a população suíça vota de três a quatro vezes por ano. E como há total abertura para iniciativas populares, se conseguirem mais de 100 mil assinaturas sobre um certo assunto, ele pode ser encaminhado e votado também por todos do país;
Em Genebra você encontra 200 organismos internacionais, dos quais mais de 150 são missões e representações internacionais;
Desde 1970 o cuidado e proteção das águas e reservas subterrâneas é intenso no país. A água encanada tem a mesma qualidade de uma água mineral e você pode nadar tranquilamente em qualquer lago ou rio do país.
Com tantos cantões a gastronomia do país é rica e multicultural. Com influências francesas, alemãs e italianas, há de tudo um pouco no país. Com um toque bem suíço, claro, adicionando um bom queijo e chocolate.
La Fondue de Fromages
Típico e clássico. A fondue vem da Suíça e conquistou a cozinha de vários países, inclusive o nosso. Na temporada de sky, depois de um bom passeio pelas montanhas, nada melhor do que uma bela fondue.
Raclette
É uma dos made in switzerland que os franceses mais amam. Sabe aquele queijo em formato de meia-lua, aquecido por uma chapa e que é raspado e depositado linda e “derretidamente” sob uma bela baguete? Paraíso…
Corégone, Truite ou Perche
Como a região francófona da Suíça é banhada por lagos, eles consomem muitos peixes de água doce. Esses três citados são os mais comuns da região e estão presentes nos principais pratos servidos em Neuchâtel, Genebra, Lavaux… Acompanhe de um bom vinho branco Lavaux AOC, produzidos na região do lago Léman por vinícolas que são patrimônio mundial pela UNESCO.
Le saucisson vaudois
Um tipo de linguiça fabricada a partir de carne de porco e bacon defumado, servido em um cozido acompanhado de feijões ou de batatas cozidas com alho poró. Esse prato é típico do cantão de Vaud.
La viande des Grisons
Para quem ama embutidos, essa especialidade vai te fazer salivar. É como um carpacio, temperados por evas aromáticas da região e posto para secar em estufas especialmente feitas para isso nas montanhas. Ouvi um “Iodoleeeiii iiii“?
La Pachouse
Sopa de peixe da região dos lagos de Vaud cozida com vinho branco.
Le Gâteau du Vully
Uma torta doce de massa simples, creme e açúcar caramelizado por cima. Para acompanhar um café no meio da tarde.
La Choléra
Apesar do nome bizarro é um dos pratos mais conhecidos da região de Valais. Sim, seu nome veio da época em que a doença se alastrou no país e faz referência a capacidade dessa delícia recompor as energias afinal é uma torta recheada com queijo, batata e alho poró.
Pain de Seigle
A região do Valais também é reconhecida pela ótima produção de pães, sobretudo o de centeio. Dizem que é um dos melhores pães para acompanhar uma degustação de queijos da região.
Zürcher Geschnetzeltes
Para quem passar por Zurique, esse é o prato típico da cidade: é tipo um strogonoff feito de vitela acompanhado do que conhecemos aqui no Brasil como batata suíça. Clichê delicioso.
l’Älplermagronen
Um prato tradicional dos alpes, a base de macarrão, queijo, cebola, batata e creme fresco. Bem de herança germânica e com toque de #ComfortFood. Energia pro dia todo!
Queijos suíços
Alguns nomes que você DEVE procurar para provar, até mesmo na França: Vacherin, Appenzeller, Sbrinz, Emmentaler, Tête de Moine (genteeeee esse aqui é algo que te leva pro reino dos queijos felizes instantaneamente). Existem outros 450 tipos de queijo a mais para você ser feliz. Aproveite!
Existem inúmeras piadas sobre a diferença de sotaque nas regiões “romandes” (francófonas) da suíça. Eles mesmos tiram sarro, pois cada um abraça um pouco do sotaque da região vizinha e modifica a forma de falar. Por exemplo, quem está mais próximo da Alemanha puxa mais o “R”, quem está próximo da Itália tem uma voz mais fanha, e em Genebra tem o fato deles falarem lentamente e calmamente tudo bem devagar, sem pressa.
Mas vou destacar algumas das expressões mais usadas, os “helvétismes”:
Saindo de Paris de trem você chega em Genebra em apenas 3 horas. Tanto a região romande quanto as outras cidades do país são ultra conectadas por ferrovias.
Tanto que existe uma rota de trem panorâmico para se fazer pelo país. Acesse o site oficial do Glacier Express e conheça melhor esse percurso que fiquei babando e querendo já fazer.
Mas se você gosta de dirigir e quer fazer essa rota de carro, é super possível. O escritório do turismo da Suíça criou o Grand Tour da Suíça, uma rota especial para que você percorra pelos principais “cantões” do país. Saiba mais neste site.
Se você quer visitar o país para a prática de esportes de neve o recomendado é ir entre janeiro e março. Já pro “verão” é entre setembro e outubro (entre aspas porque neam, montanhas, neve eterna, não parece que fará realmente calor).
No coworking onde trabalho fica o consulado da Suíça (que com todo carinho me passou um material vasto para pesquisar e escrever esse post<3) e a cônsul honorária super me recomendou visitar Lucerna. É na região central do país e de acordo com ela é uma das cidades mais charmosas e com toda a arquitetura e paisagens que imaginamos quando falam o nome do país.
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Deixo aqui alguns links importantes para quem quiser se aprofundar na pesquisa sobre o país:
À tout bientôt!
Federer, o mito. E suíço.